Igual Valor, Iguais Direitos
Para isso, o programa foca em ações de incidência política, articulação com organizações nacionais e globais de trabalhadoras domésticas, com organizações internacionais e regionais relacionadas ao tema, e em estratégias de comunicação nacional / regional para conscientização e mudança de comportamento dos empregadores, buscando a valorização deste importante trabalho. O compromisso da CARE e deste programa com este setor da população é de longo prazo: esperamos ser capazes de impactar positivamente as vidas de 5 milhões de mulheres trabalhadoras domésticas em 2020 e 10 milhões até 2030.
Igual Valor, Iguais Direitos é uma iniciativa regional que está sendo implementada na Colômbia, Equador, Guatemala, Honduras, Brasil e México. No entanto, a experiência da CARE com a questão do trabalho doméstico remunerado começou já em 2010 no Equador, Peru e Bolívia, o que permitiu à organização sistematizar essas experiências e aprender junto com organizações de trabalhadoras domésticas a nível nacional e regional sobre as melhores estratégias para continuar avançando direitos deste setor.
ESPERAMOS SER CAPAZES DE IMPACTAR POSITIVAMENTE A VIDA DE
10 milhões
DE TRABALHADORES PAGOS DA FAMÍLIA ATÉ 2030
NA AMÉRICA LATINA HÁ
19 MILHÕES
DE TRABAJADORAS REMUNERADAS DEL HOGAR
77.5%
trabalhadoras domésticas não é cadastrada à previdência social
Estratégias
-
1.A sociedade civil e os tomadores/as de decisões sensibilizados/as e desenvolvendo mecanismos de valorização e reconhecimento dos direitos humanos e laborais das trabalhadoras domésticas remuneradas: através de campanhas destinadas a questionar as ideias sociais que se realizam sobre o trabalho da casa, com o objetivo de valorizá-lo para o cuidado e sustentabilidade da vida.
-
2.Fortalecimento de redes e alianças nacionais e regionais para a incidência de políticas públicas em prol dos direitos humanos e trabalhistas das trabalhadoras domésticas. Estimular alianças e conectar a nível nacional, regional e global uma diversidade de atores da sociedade civil, governos, organizações internacionais, movimentos sociais e setor privado para que, coletivamente e na forma de plataformas e amplas coalizões, apóiem a agenda do nacional movimento de trabalhadoras domésticas na região.
-
3.Aumentar as capacidades técnicas e políticas das trabalhadoras domésticas e suas organizações, para a gestão interna, a articulação com outros atores, e a incidência e o controle social: apoiando o fortalecimento do movimento das trabalhadoras domésticas nos níveis nacional e regional, de forma que sejamos um aliado para o seu crescimento, ampliação de suas vozes e presença nos espaços de decisão, além de disponibilizarmos recursos técnicos e financeiros para viabilizar as condições necessárias à promoção dos direitos do setor.